Refinanciamento de Veículo ou Imóvel: Quando Vale a Pena?
Não tem certeza se o refinanciamento de veículo ou imóvel vale a pena no seu caso? Então, descubra neste artigo!
O refinanciamento de veículo ou imóvel pode ser uma estratégia inteligente para reduzir juros, liberar crédito e ajustar seu fluxo de caixa. Mas você ainda não tem certeza de que essa é a melhor alternativa para o seu orçamento? Então, confira a seguir os prós e contras de cada um e outras informações importantes!
O que é refinanciamento com garantia?
Quando você refinancia algo, está usando um bem como garantia de um empréstimo com condições mais favoráveis, porque o banco tem segurança de que poderá recuperar o bem se houver inadimplência.
Sendo assim, essas condições costumam incluir taxas de juros mais baixas e prazos mais longos.
No caso do imóvel, você dá a casa ou apartamento como garantia para acessar crédito adicional e no do veículo, dá o carro quitado e obtém dinheiro em troca.
Em ambas as modalidades, você pode usar a quantia liberada para quitar dívidas, financiar um projeto, investir, reorganizar o orçamento familiar ou utilizar o dinheiro como desejar.
Refinanciamento de veículo: prós e contras
Assim como qualquer modalidade de crédito, o refinanciamento de veículo possui suas vantagens, como, por exemplo:
- Juros mais baixos que o rotativo ou crédito pessoal;
- Liberação rápida e sem burocracia: processo ágil com crédito liberado em poucos dias;
- Uso livre do dinheiro: serve para qualquer finalidade, desde que você mantenha os pagamentos em dia.
Enquanto isso, os riscos e cuidados necessários envolvem:
- A perda do veículo em caso de inadimplência;
- Desvalorização acelerada: como o valor do carro cai, o crédito disponível diminui com o tempo;
- Juros acumulados se o prazo for longo: pode se tornar mais caro no total.
Quando compensa?
Apesar das vantagens, não é sempre que o refinanciamento de veículo compensa.
Geralmente, ele é uma boa alternativa quando você precisa reduzir o custo mensal das parcelas de outras dívidas com juros mais altos, como, por exemplo, do cartão de crédito.
Além disso, ele também é uma boa alternativa se a taxa oferecida for significativamente mais baixa que as do crédito pessoal.
Por fim, você também pode usá-lo se planeja quitar o empréstimo antes da data prevista e evitar os juros pela duração.
Refinanciamento de imóvel: prós e contras
Por sua vez, o refinanciamento de imóvel também tem vantagens interessantes, como:
- Taxas bem menores, quando comparadas a empréstimos sem garantia;
- Possibilidade de liberar até 60% do valor do imóvel e utilizar esse crédito para projetos ou emergências;
- Prazos longos, podendo chegar a 240 meses (20 anos), o que reduz muito a parcela;
- Ferramenta de consolidação de dívidas: permite juntar diferentes encargos em uma parcela única mais barata.
Apesar disso, também há alguns riscos que você deve considerar, como, por exemplo:
- Perda do imóvel em caso de atraso: o bem pode ser retomado pela instituição;
- Comprometimento de até 30% da renda e possível impacto no orçamento a longo prazo;
- Custos adicionais, como, por exemplo, seguro, avaliação do imóvel, cartório e IOF, que devem ser somados ao cálculo do custo total.
Quando vale a pena?
Ainda não tem certeza se essa é a alternativa ideal para o seu orçamento? Então, veja abaixo alguns dos principais cenários em que o refinanciamento de imóvel vale a pena.
Em primeiro lugar, ele pode compensar quando você quer acessar um grande volume de crédito com juros baixos.
Além disso, pode ser uma boa opção para consolidar dívidas ou planejamentos que exigem trinta ou quarenta anos de prazo para deixar a parcela leve.
Por fim, se tiver estabilidade financeira e puder respeitar o compromisso mensal por décadas.
Dicas para usar o refinanciamento de veículo ou imóvel com sabedoria
Você chegou a conclusão que o refinanciamento de veículo ou imóvel é uma boa opção para você?
Então, confira a seguir algumas dicas de como usar esse recurso de forma inteligente:
- Compare a taxa nominal e o CET (Custo Efetivo Total) antes de contratar;
- Faça simulações com bancos diferentes e avalie a portabilidade ou renegociação se os juros caírem futuramente;
- Use garantias apenas quando necessário e como última alternativa;
- Planeje sua renda e deixe sempre uma reserva para evitar atrasos;
- Leia todas as cláusulas do contrato e estime o valor final pago considerando todos os custos.