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Financiamento estudantil privado: novas opções de prazos e carências pós-ENEM

Quer saber como funcionam os novos prazos do financiamento estudantil privado? Entenda as mudanças recentes e como isso afeta seu bolso.

O financiamento estudantil privado pode ser uma boa opção para quem busca ingressar no ensino superior sem depender exclusivamente do FIES ou de recursos próprios. Neste artigo, vamos apresentar as principais atualizações nesse mercado, destacando como funcionam os novos modelos e o que considerar antes de contratar esse tipo de crédito educacional.

Financiamento estudantil privado: novas opções de prazos e carências pós-ENEM (Imagem: Fotos/Unsplash)

Novas opções de prazos e carências do financiamento estudantil privado

Com o Fies atendendo apenas uma pequena parcela dos estudantes, o mercado privado de financiamento estudantil tem evoluído para suprir uma demanda crescente. 

Instituições financeiras, cooperativas e fintechs agora oferecem linhas com prazos alongados e carências facilitadas. Quer saber mais? Então, veja as principais novidades do setor:

1. Linhas privadas com até 3 vezes a duração do curso

O mercado privado está adotando formato semelhante ao FNE‑P‑Fies (Banco do Nordeste), permitindo que o estudante pague o valor financiado em até três vezes a duração do curso.

Só para exemplificar, um curso de 4 anos pode ter até 12 anos de parcelamento, prazo que facilita bastante a organização do orçamento.

2. Pagamento anual ou semestral

Bancos como Santander e Bradesco oferecem planos que permitem a opção de financiar por semestre ou ano letivo. 

O Santander Graduação Saúde, por exemplo, libera o valor a partir da 4ª mensalidade e permite quitar o valor em até o dobro do tempo da graduação.

Já o Bradesco possibilita pagar o semestre em até 12 meses de carência, com débito automático e renovação semestral.

3. Carência estendida após a formatura

Alguns programas privados oferecem o início do pagamento do financiamento somente após a conclusão do curso, em paralelo à transição para o mercado de trabalho.

Ou seja, ao longo dos seus estudos, você paga apenas o valor do curso e só depois começa a pagar os encargos do financiamento.

Esse formato é comum em parcerias com PraValer, CredIES e cooperativas como Fundacred.

4. Exigência do ENEM como critério de seleção

Embora o Fies dependa diretamente da nota do ENEM (mínimo 450), os financiamentos privados são mais flexíveis.

Algumas instituições exigem nota mínima no ENEM, como é o caso do FNE-P-Fies do Banco do Nordeste.

Além disso, outras, como Santander e Bradesco, têm parcerias com IES e avaliam renda sem necessariamente exigir o ENEM.

Essa flexibilidade amplia o acesso ao financiamento para quem fez o exame, independentemente do desempenho, e para quem não participou.

5. Renovação semestral simplificada

A maior parte dos programas privados permite renovar o financiamento a cada semestre ou ano, de forma digital, com análise rápida por app ou online.

Em alguns casos, isso habilita o aluno a ajustar os valores conforme o desempenho acadêmico, renda ou mudança de necessidade.

O financiamento estudantil privado vale a pena?

O cenário pós‑ENEM traz oportunidades interessantes para quem busca financiamento estudantil privado

Com modelos que seguem a lógica do Fies (3 vezes o tempo de duração) e permitem carência e flexibilidade na renovação, o estudante ganha opções que se adequam às necessidades individuais.

Entretanto, é crucial tomar alguns cuidados para avaliar se um deles vale a pena no seu caso. Sendo assim, antes da contratação:

  • Verifique a taxa efetiva total, considerando correção de inflação e eventuais parcelas pós-formatura;
  • Avalie a necessidade de fiadores;
  • Confira a reputação da instituição parceira e os critérios de renovação semestral;
  • Fique atento ao seguro, a outros encargos e taxas.

Com tudo isso em mente, fica mais fácil escolher uma alternativa que combine com a sua realidade e objetivos.

Daniele Freitas
Escrito por

Daniele Freitas