Carregando... Por favor, aguarde!

Riscos e oportunidades em empréstimos pessoais sem garantia após a alta da Selic

Não tem certeza de quais são os riscos e oportunidades em empréstimos pessoais sem garantia após a alta da Selic? Descubra aqui!

Quer saber se vale a pena contratar empréstimos pessoais sem garantia em um cenário econômico marcado pela elevação da taxa Selic? A alta da taxa básica de juros impacta diretamente o custo do crédito, tornando essencial uma análise criteriosa dos riscos e oportunidades que envolvem essa modalidade. Continue lendo para saber mais!

Riscos e oportunidades em empréstimos pessoais sem garantia após a alta da Selic (Imagem: Pixabay/Pexels)

O que significa a alta da Selic?

A Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central. 

Quando ela sobe, o crédito fica mais caro, já que bancos e instituições financeiras reajustam suas taxas para compensar o aumento do custo do dinheiro. 

Isso afeta principalmente os empréstimos sem garantia, que já possuem juros mais altos por envolverem maior risco para o credor.

Sendo assim, em momentos de alta da Selic, é importante prestar atenção a alguns fatores. Veja a seguir quais são eles!

Riscos dos empréstimos sem garantia em um cenário de juros altos

Certamente, a principal desvantagem de contratar um empréstimo pessoal sem garantia em um momento de Selic elevada é o aumento do custo total da dívida. 

Com taxas que podem ultrapassar os 100% ao ano em alguns casos, o risco de superendividamento se torna real. 

Afinal, sem um bem atrelado ao contrato (como um imóvel ou veículo) o empréstimo pessoal tende a ter taxas mais altas.

Além disso, também é preciso tomar cuidado com o valor mais alto das parcelas. Já que com juros maiores, o valor mensal das parcelas também sobe.

Por fim, outro risco é que em cenários de inadimplência, essa modalidade costuma oferecer menos flexibilidade para renegociar a dívida quando isso se torna necessário.

Consequentemente, isso pode complicar ainda mais sua situação financeira e comprometer uma parte significativa da renda.

Oportunidades ainda existem?

Apesar do cenário desafiador, há oportunidades para quem busca crédito com consciência e planejamento. 

A começar pela possibilidade de simular a contratação do crédito, já que muitos bancos e fintechs oferecem plataformas digitais para comparar taxas. 

Ao fazer isso, é possível encontrar instituições com juros mais acessíveis, mesmo sem garantia.

Além disso, também é importante usar o crédito de forma estratégica. Ou seja, utilizá-lo para quitar rapidamente dívidas mais caras e que têm juros maiores, como cheque especial ou cartão de crédito.

Por último, clientes com histórico de pagamento positivo e bom relacionamento com o banco podem conseguir condições especiais mesmo em tempos de juros altos.

Opções mais seguras do que os empréstimos pessoais sem garantia

Diante da alta da Selic, pode ser interessante considerar alternativas de crédito com menores taxas de juros, como, por exemplo:

  • Empréstimos consignados (CLT ou INSS), que possuem taxas reduzidas por serem descontados diretamente da folha de pagamento;
  • Empréstimos com garantia, que apesar de exigirem um bem como garantia, podem oferecer taxas muito mais atrativas;
  • Antecipação do FGTS ou 13º salário, que costumam ter custo efetivo menor do que um empréstimo comum.

Como você pode perceber, a elevação da Selic impõe desafios para quem precisa recorrer a empréstimos pessoais sem garantia, mas ainda há espaço para boas decisões financeiras. 

O segredo está em avaliar com cuidado a real necessidade do crédito, comparar ofertas, simular cenários e garantir que as parcelas caibam no orçamento sem comprometer o equilíbrio financeiro. 

Lembre-se que em momentos de juros altos, a responsabilidade financeira se torna ainda mais crucial!

Daniele Freitas
Escrito por

Daniele Freitas